Vale Dona Maria Superior TT

No Douro, a imprevisibilidade climática tornou-se a norma. Após uma sequência de anos quentes e concentrados, 2021 trouxe frescura ao longo do ciclo vegetativo e mesmo durante a vindima. As chuvas de inverno satisfizeram as reservas até a fase do Pintor, mas em julho e agosto a ausência de água fez-se sentir. No entanto, as noites mais frias e a ausência de costumeiros picos de calor fizeram com que as maturações se desenrolassem de forma equilibrada. As inesperadas chuvas de setembro vieram colmatar as necessidades de água. Apesar de ameaçarem o estado sanitário das vinhas e a concentração dos bagos, um acompanhamento atento e a decisão certeira do momento de vindima foram determinantes para a qualidade final dos vinhos.

VINDIMA:
No Douro, a imprevisibilidade climática tornou-se a norma. Após uma sequência de anos quentes e concentrados, 2021 trouxe frescura ao longo do ciclo
vegetativo e mesmo durante a vindima. As chuvas de inverno satisfizeram as reservas até a fase do Pintor, mas em julho e agosto a ausência de água fez-se
sentir. No entanto, as noites mais frias e a ausência de costumeiros picos de calor fizeram com que as maturações se desenrolassem de forma equilibrada.
As inesperadas chuvas de setembro vieram colmatar as necessidades de água. Apesar de ameaçarem o estado sanitário das vinhas e a concentração dos
bagos, um acompanhamento atento e a decisão certeira do momento de vindima foram determinantes para a qualidade final dos vinhos.

ORIGEM DAS UVAS:
Localizada na sub-região do Douro Superior, a Quinta Vale do Sabor encontra-se num dos mais especiais vales da região. Esta Quinta distingue-se pela
sinuosidade do rio Sabor, onde o vale é mais apertado. Neste local plantámos diversas castas, como Touriga Franca, Touriga Nacional e Tinta Roriz que
trazem um caráter frutado inigualável ao Vale D. Maria Douro Superior Tinto.

VINIFICAÇÃO E ENVELHECIMENTO:
Após a vindima manual, na Quinta Vale do Sabor, as uvas são desengaçadas. Metade do lote é pisado em lagares de granito e, posteriormente,
fermentado em cubas inox. O restante lote é totalmente fermentado em cubas de inox, durante 10 a 15 dias, em temperaturas controladas entre
22ºC e 27ºC. Após a fermentação alcoólica é feita a fermentação malolática e na sequência, 65% estagia em cubas de inox e o restante 35% em
balseiros e barricas de carvalho francês, durante 12 meses.

NOTAS DE PROVA:
O Vale D. Maria Douro Superior Tinto 2021 apresenta uma cor rubi intensa. Os frutos vermelhos típicos do Douro Superior estão incrivelmente
presentes no nariz, onde se destacam os aromas de framboesas e cerejas. O blend das 4 castas presentes neste vinho tornam-no complexo e
intenso. Na boca apresenta-se com uma textura aveludada e uma boa densidade. Os taninos firmes, mas polidos, tornam-no complexo e muito
longo no final de boca. Um excelente vinho para todas as ocasiões.

Harmonização: Rosbife com espargos, Caril de gambas, Prato de Queijos
Serviço: Entre 14°C e 16°C

Direção de Enologia: Diogo Campilho
Enólogo: Rui Viana
Wine Consultant: Valérie Lavigne

Castas: 40% Touriga Nacional/ 30% Touriga Franca/ 20% Tinta
Roriz/ 10% Alicante Bouschet

Análises Técnicas:
Álcool: 13,5%
Acidez total: 5,2 g/l
pH: 3,7
Açucares totais: < 2 g/L
Valor Calórico: 82 kcal p/ 100 ml

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